segunda-feira, 13 de março de 2017

À mesa do pensamento, nos ajoelhamos:
As cores são velozes, colidem:
Um espelho fragmentado fecunda sol e sombra.
Eis a ordem do real        por que as coisas, olhadas, nomeamos.

Manoel Tavares Rodrigues-Leal
Do livro Paisagens de Água
Lx.12-7-77


neste poema de 1977 o poeta evoca a sua visita, aos 17 anos, à exposição de Amadeo no Palácio Foz em 1959

Poema publicado na revista Nova Águia nº15, 2015, p. 38.  




pintura de Amadeo de Souza-Cardoso

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