segunda-feira, 20 de março de 2017

Ao Senhor Mário de Sá-Carneiro, com a devida vénia

Ao Senhor Mário de Sá-Carneiro, com a devida vénia

Escreves claro em Cintra.
Onde a melodia de musgo se inscreve
Doce. A chuva arde em a arte da tarde
Ou em a antiga vidraça vizinha…
E em a sensível lembrança de marfim. Trago a espiral da pura Dispersão…
Dirão: talvez abóbada da verve…


Manoel Tavares Rodrigues-Leal

Cintra 13-02-1977
Do caderno “A composição do espaço”
Escrito aos 35 anos…

Pintura de Júlio Pomar:
Lusitania no bairro latino (retratos de Mário de Sá-Carneiro, Santa-Rita Pintor e Amadeo de Souza-Cardoso)







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