segunda-feira, 20 de março de 2017

Mais um poema inédito com “Stop”, de 1977…

Mais um poema inédito com “Stop”, de 1977…

“Telegrama”    (Para a Ana)

Em a manhã molhada (esparsa e cinzenta chuva…),
Que escamas de cama ausente…
Por isso, envio-te, de amor, um telegrama:
“Amo-te em o impossível amor, Stop. És um espaço volátil,
Stop. Olha Ana ou Daisy. Embarco para os Brazis, Stop.”
E em o objecto inscrito de amar, que nobreza de amor habitável.
Não sou amante mas seu vulto. E descrevo a irreversível curva dos 35 anos ou enganos…

Manoel Tavares Rodrigues-Leal

Lx. ou Cintra 12-14/02/1977
Do caderno “A composição do espaço”
Escrito aos 35 anos…





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